A corrida à certificação energética para habitação disparou ao longo do último ano. Fevereiro foi o mês com mais procura segundo a plataforma online Zaask – no ano passado o melhor mês foi maio. O investimento estrangeiro e o aumento da procura de compra e arrendamento de casa podem estar na origem deste aumento.
De acordo com a análise realizada pelo marketplace online de serviços locais Zaask, houve um aumento de 59% nos primeiros oito meses de 2018, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Fevereiro foi o mês onde se registaram mais pedidos e onde a evolução de solicitações mais se fez notar, atingindo os 84% em relação a 2017.
A evolução de abril de 2017 para abril deste ano foi de 83%, a segunda maior evolução de um ano para o outro, segundo dados citados em comunicado.
O certificado é obrigatório desde dezembro de 2013. Em Lisboa, onde existe maior disparidade de preços para um certificado energético devido à elevada oferta existente, “existem grandes mais valias ao requisitar a avaliação da casa, dado que se obtém um desconto de 10% no IMI caso o imóvel seja avaliado em classe A ou A+”, escreve a plataforma.
No município de Ovar, por exemplo, a certificação energética garante uma isenção de 12,5% no IMI, caso este seja avaliado com A ou A+
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